As hipóteses diagnósticas remontam ao diagnóstico diferencial do choque: cardiogênico (paciente coronariopata, suspeita de disfunção ventricular), distributivo (menos provável...), obstrutivo (tamponamento? ruptura de VE com sangramento para o saco pericárdico? TEP parece ser menos provável também...) e hipovolêmico.
A conduta sugerida é, obviamente, realizar a ecocardiografia pelo protocolo FATE!
Resposta à pergunta 2
O ecocardiograma (protocolo FATE) nos mostra:
- Ausência de derrame pericárdico;
- Contratilidade de VE e VD nos limites da normalidade;
- Taquicardia;
- VD de tamanho inferior ao de VE;
- Hipertrofia de VE.
A conduta foi iniciar betabloqueador e reposição volêmica, que possibilitaram o desmame dos inotrópicos e a saída do balão intra-aórtico. Ou seja, a ecocardiografia alterou radicalmente a conduta!
Muito obrigado aos participantes!
Forte abraço,
Elmo Pereira Jr.